terça-feira, 20 de maio de 2008

Museu do Oriente



No passado dia 11 aproveitei a borla da entrada Gratuita no Museu do Oriente.
Aproveitando a relativa proximidade à minha casa, dirigi-me a pé para o Museu.
Quando cheguei, grande foi a minha admiração pela fila de espera para a entrada. 25 minutos depois e após ponderar várias vezes a desistência lá permanecei e entrei.
Adorei a exposição. Está bastante bem conseguido, desde o aproveitamento do espaço até às próprias exposições.

O Museu está divido em 5 pisos, e com exposições permanentes e exposições temporárias.
Actualmente, a exposição temporária é sobre as Máscaras da Asia, cuja pequeníssima amostra podem encontrar neste blog. As máscaras estão associadas aos mais variadissímos temos, como teatro, religião, estórias, etc.
Exposições permanentes existem 2: A presença portuguesa no Oriente e Deuses da Ásia.
Mesmo tendo estado três horas no museu, acabei por não ver a exposição dos Deuses da Ásia.
Relativamente à exposição da presença portuguesa no Oriente, tive ainda a sorte de beneficiar de uma visita guiada o que permitiu adquirir mais alguns conhecimentos e curiosidades como o facto de
Portugal ter tido, durante muito tempo o unico elefante na Europa (trazido das Índias).
Fomos mestres no negócio, construíamos fortalezas onde nem lembrava ao menino Jesus, pois durante as nossas investidas pelo Oriente nunca foi nosso intuito ostracizar povos locais, mas sim controlar rotas comerciais.
Às vezes pensamos que a China e o Oriente está tão longe, mas, sem dúvida que, os nossos antepassados deixaram-nos um legado que encurta as distâncias.
Recomendo a ida ao museu. Acho que a Entrada custa 4 €.

sábado, 17 de maio de 2008

Josef Fritzl

Monstro?? Eu não sou nenhum monstro!! Então a minha filha permaneceu na Cave, por mim construída, durante 24 anos, livrei-a das drogas e ainda me chamam monstro?? Eu podia ter matado a minha filha e as crianças e ninguém saberia de nada.

Estas deverão ter sido mais ou menos as palavras do Austríaco quando esta insólita situação foi descoberta e este foi apelidado de monstro

É uma situação que nos causa nojo, vómitos e má disposição. Analisemos os 4 vectores:

- O MONSTRO: Será ele inimputável deste crime hediondo? Isto é, será que ele consegue distinguir entre o bem e o mal? Como pode a razão não ter coração? Estamos mesmo no século XXI? Ou esta personagem acabou de chegar da pré-pré-pré-história? Mas não pode… Ele teve inteligência para construir portas com códigos… A inteligência serve o bem e o mal. O que faz o cérebro humano levar a atitudes destas?

- A BELA: Nunca desconfiou das movimentações do marido? Teria medo? Teria mesmo achado que a filha teria fugido? 24 anos com a filha ali tão perto e nunca se apercebeu? Como se sentirá agora?

- A FILHA: Prova da capacidade inesgotável de adaptação e sofridão… Como é que ela conseguiu bloquear os pensamentos que a incitassem a pôr fim à própria vida?? Como é que é possível o ser humano sobreviver sem sentir, durante 24 anos, um raiozinho de luz solar?

- Os FILHOS-NETOS: O que será a vida para eles? O que eles pensam do mundo? Chegar aos 18 anos e não conhecer o Sol? Nem ter brincado com outras crianças… Infância, o que nós temos de mais belo, a inocência perdida…

Este Monstro apoderou-se da vida dos que estavam próximo e aniquilou-lhes a liberdade (que eles próprios desconheciam)…

E o meu cérebro? Será que ele me pode trair de tal maneira e levar a atitudes destas?? Se houver a mais pequena probabilidade disso algum dia acontecer que Deus prove a sua existência e me leve para junto dele.