terça-feira, 30 de setembro de 2008

Alucinante

É o termo correcto para a semana que passou. Deitar nunca antes das 2:00h e na quarta foi mesmo perto das 3:00h (isto depois de uma ida ao ginásio)

Não quero deixar de fazer o que normalmente costumo fazer, tentei fazer tudo e esticar o tempo.

Foi a primeira semana com aulas sujeitas a avaliação. Sete anos depois já lá vai a mecânica, o ritmo. Perante determinado problema demoro muito a pensar e às vezes não chego lá. Apesar de ter imposto estudo, no fim-de-semana, tal aconteceu, mas de uma forma muito reduzida… Devia ter estudado mais.

Sexta fui à festa do Caloiro no Técnico. Agora que também sou caloiro decidi ir lá após convite da Joaninha.

Mas antes mesmo da festa tive o jantar organizado pelo Nuno. Como já nos via há muito decidiu fazer um jantar. Faltou o JW que não encontrou tempo entre a WS e a tese de Doutoramento. Esse jantar foi produtivo, pois percebi melhor como funcionam os advogados e/ou as casas de advogados. Realmente a mulher do Duque não se inibiu e falou e explicou e mostrou o mundo da advocacia.

Soubemos também que o Bruno Neves vai abraçar um novo projecto em Madrid e como não podia deixar de ser, o mais importante, o Nuno. Surpreendentemente, decidiu tirar o curso de Engenharia do Ambiente na Universidade Lusófona… Esta foi mesmo uma bomba, mas pela positiva. Acho que foi bom para ele. Agora tem de arranjar tempo para conciliar o tempo. Esse será o maior desafio.

Após o jantar dirigi-me para o IST. Mal entrei no Instituto e ao ver aquela gente e aquela festa um enorme flashback ocorreu em mim (eu sei, ando a ver muitos filmes). De repente, em mim, um upload de memórias eram carregadas no meu cérebro. Aquelas festas, aquelas noites, aqueles shots… Se há algo que não irei esquecer será o Gu a virar-me de pernas para o ar e um regresso a casa completamente narso.

Mas agora com 29 anos, a festa foi diferente. Actuavam os Wraygunn. Tb Rita Red Shoes, mas aqueles tinham a Selma que é amiga da Joaninha.

A Joaninha tem sido e naquela noite continuou a ser espectacular. Não me deixou sozinho. Teve sempre a preocupação de me apresentar aos amigos e às amigas e de me fazer sentir como se em casa estivesse. Ela é mesmo querida. Nessa noite houve vezes que me introduziu como “o colega que a atura todos os dias”. Mas eu não aturo nada esta miúda. Aliás ela é que tem de aturar as minhas súbitas variações de humor. Nessa semana, houve uma vez que me passei completamente. Á hora de almoço fui para casa com o sentimento de culpa por ter apagado aquele sorriso que eu tanto adoro. O que vale é que ela é boa pessoa e não criou ressentimentos. Muitas vezes, antes de me fazer uma questão, pergunta-me, de uma forma tímida e receosa de algum delírio meu, se me pode interromper…Às vezes pareço mesmo uma besta.

No Sábado, em Alpedriz. As vespas impediram novamente de uma subida ao Telhado.

Tive com o meu primo. Receios de que as coisas não andavam bem, vieram a concretizar-se hoje, com um apelo da Margarida para a mudança por parte dele.

Os dias 27 parece que passarão a ser importantes. Dia 27-01-2007 fiz a minha tatuagem. Dia 27-09-2008 abandonei as minhas premissas mais fortes, mas mais importante a opinião sobre algo que achava que seria inquestionável. Já dizia Santana Lopes (quando se referia ao Presidente da República quando este decidiu deitar abaixo o Governo, depois de lhe ter que não o faria) que as pessoas podem sempre mudar de opinião, uma vez que podem existir factos que determinam a alteração do sentido das nossas posições. No meu caso foi mesmo o esgotar de argumentos que validassem a minha posição. Parece que houve um género de reverso da medalha que me fez rir imenso…

De regresso a Lx, mais de meia hora para estacionar, uma vez que aqueles concertos de Jazz trazem aqui imensas pessoas, incluindo a Ana Macedo que esteve também no arraial do IST (Soube hoje) e, apesar das proximidades, não nos encontramos.

Bem, esta semana vai ser complicada. Aliada ao trabalho, acresce os estudos e uma viagem de madrugada para o Douro. Até ao lavar dos cestos….

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Começou

Iniciou uma nova etapa que irá prolongar o tempo, fazendo com que este não ande tão rápido como costume.

Hoje foi a apresentação dos Mestrados Executivos no INDEG / ISCTE. Cerimónia com pompa e circunstância, na qual colocaram à nossa disposição uns "comes e bebes" que mataram a minha fome.

Apesar do meu receio, parece que o sistema de avaliação não é tão mau, embora devam ser exigentes e tenha, sem dúvida de me aplicar.

Uma nota positiva. Duas personagens que frequentaram gestão no ISEG, no meu ano, embora não tenham sido da minha turma.

Vamos para a frente, vai ser um grande teste à minha capacidade mental e física

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Vespas

Quando era pequeno, fui picado por uma abelha.

Bem, até aqui nada de especial, não sei quantos de vocês já passou por isso, mas para mim, ficou marcado, ao ponto de não me controlar perante umas quantas e ter uma atitude de quase pânico.

Assim foi, no passado sábado. A minha mãe havia-me distribuído uma tarefa: Cortar a hera que já estava a crescer por cima das telhas. Uma tarefa simples e de recorrência anual.

O problema foi quando pisei a 3.ª telha. Lá de baixo estavam umas quantas vespas e mal lhes pus o pé por cima, começaram logo a voar em torno dele. Claro que eu não as tinha visto, senão não ousava passar ao pé delas. A minha reacção foi um berro, mesmo daqueles berros que não foi “de gaja”, porque não foi agudo.

O coração batia e nesse momento já uma grande quantidade de adrenalina tinha sido bombeada… aguardei e tentei espreitar se havia vespas na Hera… Entretanto, já os meus pais me chamavam e me diziam que deveria “abortar a missão”… aguardei e tentei espreitar novamente.

Com tanto chamamento, foi fácil demover da minha senda. Mas… mal me voltava para sair dali, mais umas quantas vespas por debaixo de outra telha. Desta vez já não gritei, apenas falei mais alto: Bolas, há aqui mais! Mas o coração voltou a bater mais forte e desta vez a pernas pareciam começar a tremer… Aquelas outras Vespas também me rondavam os pés.

Claro que, quem está de fora tem o cérebro a funcionar a 100% e o meu padrasto, com uma daquelas frases: “Elas não te fazem mal, estás de calças” e quando o meu cérebro se colocou a cima do meu instinto, acalmei, ou pelo menos tentei, pois voltei a pisar uma telha próxima donde estavam os malditos insectos e agora ainda tinha de sair dali… as pernas voltavam a tremer, pois grande era a ânsia de dali sair.

Lá desci, com alguns sobressaltos, mas acho que devia estar branco. Claro que no final a sensação até era boa.

Agora como é que explicamos aqueles animais que ali não podem estar, pois aquilo não é deles ou, mesmo que nós deixemos, como lhes explicamos que não queremos fazer mal…

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Carolina e os doidos do Pai e Primo

Já merecia um Post esta pequena, peço desculpa pelo atraso…

Não, não é a minha paixão do 12.º. É a filha do meu primo.



Na foto: Margarida (a Mãe) e Carolina com apenas 1 mês



Agora, mais grandita, já se ri e, como não podia deixar de ser tem um ar bastante fofo.

A vida tem destas coisas. Considero que eu e o meu primo somos almas gémeas complementares, diferentes e iguais em muitas coisas. Lembro que, numa daquelas longas conversas sobre as fatalidades da vida, 6 meses antes de nascer a sua princesa, ele me dizia que não estava preparado, que, por ele, não teria filhos e rematava que eu é que teria as condições (financeiras) para ter filhos.

Vendo-se ele, nesta situação, o óbvio saltava-se à vista: “Eu queria ser tu e tu querias ser mim” Ele queria andar agora nesta vida de andar na discoteca até às 8h e eu ter um filho.

Apesar de ele estar a gostar da experiência, de estar contente com a sua filha, sente-se limitado, não pode aventurar-se a ir trabalhar para o estrangeiro e não tem direito a noitadas.

Eu, continuo a afirmá-lo que se tratam de pequenos sacrifícios para os quais estaria bem mais do que disposto a fazê-los.

A Bebé, essa continua linda e fofa e já se ri mais. Hoje, mal me viu começou a rir-se e quando me despedi, começou a chorar, porque o que ela queria era ir para a rua. Mesmo querida e gira.

Entretanto, num acto de loucura, o meu primo pintou o cabelo, para estar na moda…



Mas não gostei e ele, pela profissão que desempenha, corre o risco de ser mal visto e mal interpretado. Claro que, com cabelo naquela forma, toda a gente em Alpedriz goza com ele. Entretanto, enquanto escrevia este post, andava ele a repor a situação original, a cortá-lo.

Agora, com aquele corte ele parece-se comigo… Lá está… Somos Primos! :-) E eu quando tinha 22 (na viagem de Finalistas da Faculdade à República Dominicana) também já o fiz

Fim das Férias - Parte II: Reviver e Reflectir

Este ano de 2008 tem sido uma espécie de repetição do antigamente, de outros anos.

Bem sei que o passado foi bom e por muito que pensemos nele, não podemos ter ilusões, pois não conseguiremos vivê-lo novamente e sendo o Futuro uma incógnita, não haverá nada melhor que o Hoje, é por isso é que lhe chamamos “presente” [Nota: Esta frase não é da minha autoria!]

Contudo, durante este ano tenho vivido experiências que são um pouco como reviver o passado. Essas aventuras vão desde a voltar a sair à noite com “fulano”, o “sicrano” que também tem estado mais tempo comigo porque acabou com a namorada e ainda “aquele” que voltou para a namorada.

As férias foram o espelho do que aconteceu nos anos em que frequentava a Faculdade (mas desta vez sem stresses por dinheiro)

Á noite, foi mesmo a doideira com chegadas “cedo” a casa, tão cedo como nunca tinha chegado, como às 8h, completamente refém daquele magnífico som que passa no snoo bar.

É um facto que sempre gostei de sair à noite e, agora até tenho ido sozinho, mas não deixo de me divertir e de, entretanto, encontrar alguém que conheço.

Mas esta vida não deixa de ser uma segunda opção. Não era esta a minha primeira opção, não era assim que queria que as coisas acontecessem quando pensava no meu futuro há 5 ou há 10 anos. Por isso e sendo uma segunda opção, um “remédio”, tem o valor que tem um zero à esquerda. Apesar de ser bom “curtir” até Tarde, ver o nascer do dia na Discoteca, andar mais para lá do que para cá, e ser invejado por outros por não poderem ter tanta liberdade como eu tenho, penso que seria muito mais gratificante estar em casa, com a mulher e filhos e experienciar aquela vida dos invejosos.

Mas se não há coincidências, talvez este futuro ainda não o tenha alcançado porque ainda não estou preparado.

Ainda assim continuarei a lutar por ele…